A casa estava fechada, só restou a poeira e as folhas secas caídas ao chão. O portão aberto balançava com a força do vento que cantava sua canção favorita. O balanço no quintal fazia sua apresentação solo. A rua que outrora oferecia sua acolhida, agora não tem mais retorno, as saídas estão fechadas. Tudo mudou. Pegou uma placa e anotou, Vende-se!
Ailda Deiró
2 comentários:
As histórias sempre tem um início, um meio e fim. O texto demonstra o término de uma trajetória de vida e quem poderá se alegrar com as lembranças do vazio?
Nessa história o início o meio e até mesmo o fim, parece que não é mais importante para esse personagem, talvez podemos pensar em um recomeço.
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